24 de novembro de 2014

Sobre Marilyn e Outras Divas

Biografias revelam mais sobre personalidade de mulheres poderosas e polêmicas.

Marilyn Monroe foi uma musa do cinema, lembrada por sua beleza e sensualidade, mas que era também uma mulher complexa e questionadora, conforme revela o livro Fragmentos: Poemas, Anotações Íntimas e Cartas de Marilyn Monroe. O livro traz uma coletânea de anotações - divagações, pensamentos, cartas e entrevistas, etc. - que ela escreveu entre 1943 e 1962.
A escrita foi, talvez, a forma encontrada por Norma Jeane Mortensen - seu nome de batismo - para buscar sua verdadeira personalidade, muitas vezes ofuscada pela fama. "Creio ser uma aparência", disse certa vez em um desses momentos de questionamento. De temperamento sensível, Marilyn também era apaixonada por literatura - sua biblioteca tinha mais de 400 livros. Na intimidade, sua vida era marcada por períodos de instabilidade emocional e ela chegou  confessar em uma entrevista: "Tenhoum lado alegre e um lado triste".
Já no começo da adolescência, Marilyn começou a despertar o desejo dos homens. Conforme conta o livro Divas Abandonadas não demorou muito para que o mundo do entretenimento e o cinema a descobrissem. Sua vida passou a dividir-se entre fotos para capas de revistas e participações em filmes. Era o estereótipo de diva de Hollywood: bonita e jovem. Bastante liberal, causou polêmica ao ser a primeira mulher a posar nua para a revista Playboy.
Tão conhecida como sua carreira, era sua vida amorosa, que despertava muita curiosidade de seus fãs e da imprensa. Marilyn casou-se três vezes e teve diversos amantes, entre eles figuras conhecidas e políticos. Seu segundo marido foi o jogador de beisebol Joe DiMaggio, com quem havia reatado pouco antes de morrer, vítima de uma indicação errada de remédios. Assim como sua vida, sua morte foi cercada de boatos: diziam que a eterna diva teria se matado para fugir definitivamente das polêmicas e perseguições.
Também de temperamento instável, a poeta norte-americana Sylvia Plath, uma das homenageadas no livro Divas Abandonadas, teve uma vida intensa e perturbada por suas crises de depressão. Sylvia se matou com 31 anos, na cozinha de sua casa, enquanto seus dois filhos dormiam no quarto de cima.
Na mesma obra é possível conhecer a história de mais seis mulheres extraordinárias, entre elas, lady Di. A primeira vez que viu o príncipe Charles, então namorado de sua irmã, Diana o achou uma pessoa triste. Anos mais tarde, já casada e princesa, era ela que se veria infeliz. Precisou conviver com a traição e a indiferença do marido, com a perda de sua privacidade e com uma bulimia cada vez mais grave. Segundo Tetê Ribeiro, autora do livro, Diana apenas reencontrou a felicidade com seus trabalhos sociais e também com seus supostos amantes.
A polêmica rainha do Nilo também mereceu uma biografia com detalhes de sua vida por trás do mito: Cleópatra. Símbolo de beleza e sedução, a jovem cresceu cercada por luxo e poder. Aos 18 anos, herdou um reino em decadência, o qual governou por 22 anos. Tornou-se uma governante respeitada e morreu com apenas 39 anos, picada por uma serpente.

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