13 de setembro de 2011

Desafio - Bellini e a Esfinge - Autores Regionais

Olá meus queridos amigas, tudo bem com vocês? O Desafio Nacional continua e esse mês o tema é Autores Regionais. Escolhi o livro do músico e escritor Tony Bellotto, primeira vez que leio um livro de sua autoria e gostei muito. Vou ler outros, com certeza.


Tema: Autores Regionais

Mês: Setembro



Título: Bellini e a Esfinge

Autor do livro: Tony Bellotto
                               
Editora: Companhia das Letras

Nº de páginas: 236



Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
A foto que estampa a capa é um pouco embaçada, me parecendo uma rua com um carro e ao fundo um poste com a luz acesa.       




O livro é sobre...
Um detetive chamado Remo Bellini que tenta desvendar alguns crimes que estão sendo cometidos.       





Eu escolhi este livro porque...
        Já havia lido um capítulo do livro na biblioteca mas acabei não lendo o restante da história e agora surgiu a chance de ler para o Desafio.       





A leitura foi...
Muito gostosa, de fácil entendimento, com leitura eu não vi a hora passar.

                   


O personagem que eu gostaria de conhecer é o detetive Bellini. Por quê?
Nunca vi um investigador de perto e tenho muitas curiosidades para saber a respeito dessa profissão. Curiosidade de criança mesmo...

O trecho do livro que merece destaque:
“Antes de acordar eu  já escutava o ruído incômodo de um telefone tocando insistentemente.
Vagava por um estado intermediário entre o sono profundo e a vigília, despertei ao ouvir meus próprios grunhidos numa tentativa (inútil) de dizer alô.
Reconheci a voz aguda de Rita gritando do outro lado da linha:
- Bellini! Por onde você anda? Dora quer vê-lo pontualmente às duas horas.
- Que horas são? – perguntei, sonolento.
- Dez pro meio dia. Liguei a manhã toda. Onde você estava?
- Dormindo – respondi, e ela sabia que um telefonema nem sempre era suficiente para me fazer abrir os olhos. Despedi-me com um “até já”, pulei da cama, tomei um banho frio, fiz a barba”. – pág. 09

“Comecei o dia às seis e meia, acompanhando o jogging matinal de Pompílio.
A raiva inicial ia aos poucos se transformando numa espécie de compreensão. Qual o problema de correr todos os dias, afinal? Não era bom para a saúde? Que mal havia em querer preservar o próprio corpo? Seria algum crime trabalhar bastante para juntar um bom dinheiro? Pompílio era mais uma vítima, como eu. Era um equivocado, mas quem era eu para julgá-lo”? – pág. 128

“Despertei (sozinho) com uma ressaca homérica. Lívia Bellini, com sua mania de ver significados religiosos em tudo, diria que aquela ressaca, aos trinta e três anos, significaria uma crucificação. Eu, mais que um Cristo crucificado, me senti naquele momento um Prometeu acorrentado (a sensação era, de fato, a de um fígado em frangalhos).
Beatriz foi para a Europa com a promessa de me mandar um cartão postal de Roma.
A noite estava fria, um frio que só existe em junho. Fátima andava sumida, pensei em procurá-la; não tive forças para sair da cama. Não naquela noite.
A ausência de Dora, que estava em Buenos Aires, me deixou inseguro como um bebê abandonado”. – pág; 326

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...