20 de abril de 2012

Desafio Literário 2012 - O Deus das Pequenas Coisas

Olá meus queridos amigos e amigas, como estão todos vocês? Hoje é dia de mais uma postagem do Desafio Literário 2012, by Vivi. Participo desse Desafio desde o ano passado e sempre procuro escolher minhas opções literárias me baseando em listas de blogs amigos. O livro da vez eu não conhecia e não vi em nenhum blog conhecido e sim nas indicações do blog do próprio Desafio.
Conhecem aquela frase 'não escolha o livro pela capa ou pelo título', pois é, eu fiz isso. Achei bonito o título e fiquei curiosa para saber o que significava. Mas desde que comecei essa aventura literária ano passado é a primeira vez que escolho um livro o qual eu não tive uma leitura agradável.
Talvez seja pelo tema que também ainda não tinha experimentado nada do Oriente. Quem sabe num próximo momento a minha opinião seja outra...



"Nunca mais uma única história será contada como se fosse a única”. (John Berger)

Tema: Escritor(a) Oriental
Mês: Abril
Título: O Deus das Pequenas Coisas
Autor do livro: Arundhati Roy
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 342

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Achei interessante a capa, toda verde, depois li no 1001 Livros para Ler Antes de Morrer, que esta foto evoca sutilmente o trágico afogamento de um dos personagens do livro.

O livro é sobre...
Os gêmeos Estha (menino) e Rahel (menina) e sua família indiana, entre outros personagens.
Eu escolhi esse livro porque...
Indicação do Desafio Literário e fiquei curiosa com o título do livro.

A leitura foi...
Muito cansativa e massante, devido aos vários capítulos, (21 no total) e devido a cada capítulo ser longo demais. Se os capítulos não fossem tão longos teria sido muito melhor e eu teria gostado mais.
O personagem que eu gostaria de conhecer é Rahel, irmã gêmea de Estha. Por quê? Devido a sua imaginação fértil.

O trecho do livro que merece destaque:
“Estha sempre fora uma criança calada, de modo que ninguém conseguia definir com algum grau de precisão quando exatamente (o ano, senão o mês e o dia) ele tinha parado de falar. Quer dizer, parado de falar de uma vez. O fato é que não havia ‘exatamente quando’. Tinha sido como uma loja que gradualmente vai desativando os negócios até fechar as portas. Um aquietamento quase imperceptível. Como se ele tivesse simplesmente esgotado a conversação e não tivesse mais nada a dizer. O silêncio de Estha, porém, nunca era canhestro. Nunca invasivo. Nunca ruidoso. Não era um silêncio acusador, que protesta, era mais uma espécie de estio, de dormência, de equivalente psicológico àquilo que os peixes pulmonados fazem para atravessar a estação seca, só que no caso de Estha a estação seca parecia durar para sempre.” – pág. 22

“Ao longo do tempo, ele tinha adquirido a capacidade de dissolver-se na paisagem onde quer que estivesse, em estantes de livros, jardins, cortinas, portais, ruas, de parecer inanimado, quase invisível ao olho destreinado. Estranhos geralmente levavam algum tempo para perceber sua presença mesmo quando estavam na mesma sala que ele. E levavam ainda mais tempo para notar que ele nunca falava. Alguns nunca notavam. Estha ocupava muito pouco espaço no mundo.” – pág. 22

Nota:  2– Gostei pouco (leva essa nota por causa da capa que me chamou a atenção).

Sobre a autora: Suzanna Arundhati Roy é escritora, novelista e ativista anti-globalização indiana. Em 2002 passou algum tempo na cadeia por se opor à autoridade de uma corte indiana. Em 1997 ganhou o Prêmio Booker Prizer com o romance O Deus das Pequenas Coisas.

2 comentários:

  1. É a primeira vez que me deparo com alguém que não gostou do livro em questão. Tanto assim é que sempre desejei lê-lo por encontrar muitos elogios à obra. Mas gosto é subjetivo e o seu, mesmo sendo minoria, não deixa de ser legítimo. ;)

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  2. Mesmo não tendo apreciado a leitura não descarto a possibilidade de voltar a lê-lo num próximo momento, talvez eu tenha uma outra opinião. Só por curiosidade, li no blog da Mione no Desafio do mês passado ela contando a aventura que foi ler o livro "Precisamos falar sobre o Kevin". Ela teve uma opinião totalmente diferente de quem já havia lido o livro.

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