23 de janeiro de 2019

Escravos - Kangni Alem

Olá meus queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Hoje posto a primeira resenha do ano, com o livro Escravos, do escritor de Togo, Kangni Alem, que é para o Desafio Literário Viaggiando. Sinceramente não gostei muito não, mas dei nota 2 só pra não dar 1. Desde que vi o vídeo da Camila Navarro falando desse livro no Youtube fiquei curiosa para ler. Comprei, li, mas não gostei muito da escrita, muito cansativa. Com essa leitura eu risco da minha lista o item de número nove: ler um livro sobre escravidão.



Título: Escravos

Autor do livro: Kangni Alem

Editora: Pallas

Nº de páginas: 257

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Nada

O livro é sobre...
O comércio de escravos.

Eu escolhi esse livro...
Para ler para o Desafio Viagggiando.

A leitura foi...
Cansativa.

O trecho do livro que merece destaque:
“- Não exagere, Buchann, o seu coração pode não suportar! Sabe-se que o humor do rei é sempre excelente. Não precisa se desculpar, Gankpé. Já lhe disse que não sou português. E sim brasileiro! O rei não está equivocado ao relembrar que, segundo a lenda, o português é realmente inepto, preguiçoso, estúpido e lúbrico. Felizmente aconteceu a colonização do Brasil para melhorar a espécie. Como dizia o meu pai Gilberto antes de morrer, engana-se quem pensa que os portugueses se corromperam ao colonizar a África, a Índia e o Brasil. Quando lançaram sobre dois terços do mundo a sua grande sombra escravagista, as suas fontes de vida e saúde econômica já estavam prejudicadas. Foram eles os corruptores e não as vítimas. A escravatura que os corrompeu não foi a da colônia, mas a interna. Não foi a dos negros da Guiné, mas a dos cativos mouros. Dito isso, no tocante ao Brasil parece-nos injusto acusar os portugueses de terem sujado com essa mancha infamante a sua obra formidável de colonização tropical. O meio e as circunstâncias exigiram escravos. No início foram os índios. E quando estes, incapazes e muito indolentes, se mostraram pouco aptos para desempenhar o seu papel na agricultura, vieram os negros, os trabalhadores africanos disciplinados pelas contingências da escravatura. Os defensores da abolição da escravatura não nos ensinam que outra solução dar ao problema do trabalho no Brasil. Aquele país de clima difícil e cheio de insetos devastadores, precisa de escravos negros para existir. A escravatura é uma dádiva de Deus para o Brasil e uma bondade para o escravo. Por que então querer abolir algo proveitoso para todos?” – págs. 53-54.  

Nota:
2 – Gostei

Sobre o autor: Kangni Alem nasceu no Togo, em 1966. Leciona Teatro e Literatura Comparada na Universidade de Lomé. É autor de peças de teatro, novelas e romances, entre os quais Cola colojazz (Dapper) e Unrêve d’albatros (Gallimard). Foi laureado com o Grande Prêmio Literário da África negra.

Este livro é para o Desafio:

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