Há séculos, o pequeno instrumento de grafite e madeira ajuda a humanidade a escrever a história do mundo.
Chumbo, estanho, prata e, finalmente, o grafite! Muito tempo se passou para que o lápis que conhecemos tivesse esse formato fácil de usar e transportar. Durante o império romano, os “lápis portáteis” eram barras redondas de chumbo, usadas para escrever ou desenhar. Foi só por volta do século XII que surgiu na Europa um instrumento mais parecido com o que usamos atualmente. Feito com uma mistura de estanho e chumbo ou prata, os artistas da época utilizavam esse material em seu cotidiano, inclusive Leonardo da Vinci.
Apenas no século XVI o grafite foi descoberto em minas na Europa e passou a ser utilizado par escrever. No início, pele de animais ou cordas envolviam o material para dar suporte às mãos. Mais tarde, aconteceram os primeiros registros do uso da madeira para formar o objeto. Era como se fosse um sanduíche de grafite com pedaços simples de madeira. No século seguinte, o uso do lápis, mesmo dessa forma mais rudimentar, começou a se intensificar e é de 1659 o primeiro registro da profissão de fabricante de lápis.
No final do século XVIII, graças à contribuição do francês Nicholas Jaques Conté, os lápis ganharam a forma que sobrevive há centenas de anos. Foi ele quem conseguiu produzir barras de grafites que eram envolvidas por madeira em formato circular. Além disso, conseguiu variar a dureza do grafite, misturando-o com diferentes proporções de argila.
Em meados de 1800, o instrumento ganhou uma borracha em sua ponta, idéia do norte americano Hyman Lipman. Pouco antes, em 1761, Kaspar Faber passou a fabricar lápis. Ele deu início ao que se tornaria a Faber-Castell, uma das indústrias mais antigas no mundo e referência no mercado de lápis, produzindo anualmente mais de 1,8 bilhão de unidades.
A produção atual de lápis é um processo ecológico e sustentável. Toda madeira utilizada pelos grandes fabricantes é de áreas de reflorestamento, devidamente certificadas e monitoradas. No caso da fabricação do Ecolápis, da Faber-Castell, tudo é reaproveitado, desde a madeira até as folhas, serragem e as cinzas produzidas na caldeira. Os resíduos se transformam em adubo, fonte de energia, húmus, chapa de aglomerados, entre outros materiais.
175 mm é o comprimento padrão de um lápis;
De 15 a 25 anos é a idade das árvores que são usadas para a fabricação de lápís;
3,5 milhões de lápis são produzidos com as árvores plantadas em um hectare, equivalente a um quarteirão da cidade;
18 bilhões de lápis são produzidos por ano no mundo inteiro.
Fonte: Faber-Castell
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