14 de agosto de 2012

Desafio Literário 2012 - Frankenstein

Olá meus queridos amigos e amigas, espero encontrá-los todos bem de saúde, aqui onde moro a semana começou ensolarada e pelo andar da carruagem vai ficar assim a semana toda. Dando andamento às nossas postagens, hoje vamos postar a resenha do livro Frankenstein que li para o Desafio Literário - by Vivi, do mês de agosto cujo tema é Terror (tudo a ver com o mês de agosto, não é mesmo?)
Como não tinha lido o livro e só ouvido falar no filme, foi uma experiência bem bacana, acho que todos deveriam ler, é um clássico do terror. Gostei muito.



Tema: Terror
Mês: Agosto
Título: Frankenstein
Autor do livro: Mary Shelley
Editora: Ática
Nº de páginas: 256
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Não teve nada na capa que me tivesse chamado a atenção (sorry).
O livro é sobre...
A história é de um rapaz que desde a infância foi muito inteligente e queria fazer algo que fosse memorável para a humanidade: construir um ser humano sem que necessitasse da concepção homem-mulher.  
Eu escolhi esse livro porque...
Escolhi o livro porque fazia parte do Desafio Literário para o tema desse mês. E por curiosidade também, já que ouço falar de Frankenstein desde sempre, seja em livro ou em filme.
A leitura foi...
Compreensiva e em nenhum momento achei que tenha sido massante como já aconteceu com outros livros que li.
O personagem que eu gostaria de conhecer é Elizabeth. Por quê?
Achei com um jeito todo especial de quem realmente sentia algo mais por Victor e pelo tratamento com as pessoas que a pegaram para criar.

 O ator Boris Karloff em atuação memorável do filme Franskenstein para o cinema em 1931

O trecho do livro que merece destaque:
“Quando eu tinha em torno de quinze anos de idade havíamos ido para nossa casa em Belrive, onde assistimos a mais violenta e terrível das tempestades. Ela avançou de trás das montanhas do Jura, e os trovões irrompiam com estrondos aterradores de todos os cantos do céu. Fiquei, enquanto a tempestade durou, observando seu progresso com curiosidade e encanto. Estava perto da porta, e dali vi de repente uma labareda de fogo saindo de um velho e belo carvalho a uns dezoito metros de nossa casa; mas, assim que cessou a luz estonteante, o carvalho havia desaparecido, e em seu lugar só restava um toco fulminado. Quando fomos ver no dia seguinte, descobrimos a árvore despedaçada de uma maneira singular. Não havia rachado com o choque, mas se reduzido por inteiro a finas faixas de madeira. Nunca havia visto nada tão totalmente destruído.” – pág.  47
‘Enfim, cheguei à vila de Chamounix. A exaustão sucedeu a extrema fadiga a que eu tinha submetido tanto meu corpo como minha mente. Por um curto espaço de tempo fiquei na janela contemplando os fracos relâmpagos que brincavam sobre o Mont Blanc, e ouvindo a correnteza do Arve, que seguia seu ruidoso curso ali embaixo. Esse ruído tranquilizante funcionou como um acalanto para minhas sensações muito intensas; ao deitar a cabeça no travesseiro, o sono me tomou; senti-o chegando e abençoei o esquecimento que ele trazia.” – pág. 107

A nota:
 4 – Gostei bastante

Sobre a autora: Mary Shelley nasceu em Londres em 30 de agosto de 1797. Esposa do poeta inglês Percy Shelley, escreveu Frankenstein para participar de um concurso de histórias de terror realizado na intimidade do castelo de Lord Byron. Mesmo competindo com grandes gênios da literatura universal, acabou redigindo esta que é uma das mais impressionantes histórias de horror de todos os tempos. Escrita com fervor quase alucinatório, Frankenstein representa um dos mais estranhos florescimentos da imaginação romântica.
Mary Shelley foi reconhecida como grande romancista ainda em vida. A autora morreu de câncer cerebral em 1º de fevereiro de 1851, com 53 anos, em Londres.

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