“Conheço apenas uma liberdade: a liberdade da mente”.
Nascido em 29 de junho de 1900, Antoine de Saint-Exupéry é
famoso pelo romance para crianças O pequeno príncipe, mágico e provocante, um
clássico da literatura francesa. Também escreveu não ficção e romances que
parecem com livros de viagem, inspirados por sua vida como piloto e pelos
países onde viveu e que visitou.
O início da carreira de Saint-Exupéry foi passado no norte
da África, que o inspirou a escrever sobre a paisagem, o povo e o deserto que
ele tanto adorava. Seus textos são impregnados do distanciamento de uma vida
passada sobre as nuvens e dos pensamentos etéreos que lhe ocorreram enquanto
vivia no deserto. Em 1929, mudou-se para a Argentina, onde aprendeu a voar as
dificílimas rotas que cruzam os Andes. Em 1931, casou-se com a viúva Consuelo Gomez
Carillo. Foi uma união turbulenta e ele, muitas vezes, infiel. Um tanto nômade
e mais à vontade nos céus, Saint-Exupéry parecia ter nascido com uma estrela na
testa ao sobreviver a um acidente aéreo aparentemente fatal, no deserto do
norte da África, em 1935, descrito por ele em Terra dos homens. Sobreviveu a outro acidente na Guatemala, em
1937. No começo da Segunda Guerra Mundial, alistou-se confiante na força aérea
francesa, mas foi ficando cada vez mais deprimido diante da fraqueza da França
perante a ocupação alemã.
Em 31 de julho de 1944, o avião de Saint-Exupéry, um P-38
Lightning, desapareceu enquanto sobrevoava o Mediterrâneo. Não se sabe ao certo
se ele foi derrubado, se sofreu um acidente, ou se cometeu suicídio. O corpo e
a aeronave nunca foram encontrados.
Em 1998, a resposta pareceu estar próxima, pois um pescador francês
alegou ter encontrado uma pulseira gravada, que poderia ter pertencido ao
escritor. Investigações mais recentes, porém, sugerem que a aparição da
pulseira pode ter sido uma fraude.
Livro "O Pequeno Príncipe" completou 70 anos em 2013
Quatro pensamentos famosos de Antoine de Saint-Exupéry:
“Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte”.
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão
importante”.
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os
olhos”.
“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada
pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida
passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam
nada. Essa é a maior responsabilidade da nossa vida, e a prova de que duas
almas não se encontram ao acaso”.
Principais obras:
Não ficção
O aviador, 1926
Correio Sul, 1929
Terra dos homens, 1939
Piloto de guerra, 1942
Cidadela, 1948 (publicação póstuma)
Ficção infantil
O pequeno príncipe, 1943
Informações: 501 Grandes Escritores
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