5 de junho de 2017

Júlio Verne


Jules Gabriel Verne nasceu em 08 de fevereiro de 1828 em Nantes, França, passou a infância com os pais e irmãos, na cidade natal e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Se preparou para ser advogado antes de voltar-se para a escrita de relatos realistas de aventuras, cujos enredos se apoiavam em tecnologias ainda não inventadas. Seus livros previram os submarinos (20.000 léguas submarinas), as viagens espaciais (Da Terra à Lua), os helicópteros (Robur, o conquistador) e os arranha-céus (O dia de um jornalista americano em 2889). Porém, como o próprio Verne destacou, não eram descobertas suas, mas extrapolações dos desenvolvimentos científicos contemporâneos. De qualquer maneira, algumas de suas ideias são impressionantemente concretas, como o foguete espacial.  Em 1857 casou -se com a viúva Honorine de Viane Morel, que já tinha duas filhas. Com Honorine teve Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo. A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brechat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias. O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Um dos seus livros, Paris no século XX, escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. O seu último livro publicado foi O Senhor do mundo, em 1904. Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros. Júlio Verne morreu em 24 de março de 1905 em Amiens, França.



Fonte: 501 Grandes Escritores

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