18 de abril de 2013

Dia Nacional do Livro Infantil

Olá meus queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Hoje temos uma data especial para comemorar: é o Dia Nacional do Livro Infantil, a data marca o nascimento do escritor Monteiro Lobato, considerado o pai do livro infantil. Vamos conhecer um pouco da história do autor.
José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, em 18 de abril de 1882. Foi o inventor da moderna literatura infantojuvenil brasileira e seu autor mais importante. Por meio de personagens carismáticos, como Narizinho, Emília, Dona Benta e o Visconde de Sabugosa - habitantes do lendário Sítio do Picapau Amarelo -, traçou um delicioso retrato do homem brasileiro. Suas narrativas mesclam a imaginação exuberante com a observação minuciosa da vida interiorana, além de conter lições de história.
Formado em Direito, comprou, em 1918, a Revista do Brasil, que transformaria em instrumento de causa nacionalista. Fundou, depois, a primeira editora brasileira, a Monteiro Lobato & Cia, e, em 1925, a Compnhia Editora Nacional.
Emília, sua personsagem mais célebre, esperta e irônica, lhe serve como poderoso instrumento de crítica sutil à realidade. Há uma delicada pedagogia em suas narrativas para crianças, o que, no entanto, não lhes tira o encanto e a simplicidade.
Em 1927, tornou-se adido comercial nos Estados Unidos. Dois anos depois, perdeu dinheiro na Quebra da Bolsa de Nova York e, de volta ao Brasil, se engajou na campnha do petróleo, luta que lhe trouxe muitos inimigos. Tornou-se um entusiasmado difusor dos princípios nacionalistas, escrevendo vários artigos para a imprensa. Para Lobato, a literatura foi sempre um instrumento de transformação do mundo. O governo Vargas recolheu O escândalo do petróleo, balanço de sua participação  na política. Em 1941, passou três meses nas prisões do Estado Novo.
Monteiro Lobato foi um modernista marginal: sua ligação com os participantes do movimento de 1922 se deu menos no campo das ideias e mais nas lutas concretas. Aproximou-se do Partido Comunista Brasileiro, mas não se filiou a ele. Não aceitou uma vaga na Academia Brasileira de Letras nem um posto no governo Vargas. Foi um entusiasmado autor de cartas: sua longa correspondência com Godofredo Rangel está reunida em A barca de Gleyre.
Monteiro Lobato faleceu em 04 de julho de 1947.

Principais obras:

Contos
Urupês, 1918
Ideias de Jeca Tatu, 1919

Ficção Infantil
A menina do narizinho arrebitado, 1920
O Picapau Amarelo, 1939
A chave do tamanho, 1942

Não ficção
O escândalo do petróleo, 1936

Informações retiradas do livro 501 Grandes Autores, pág. 615

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