Desafio - Escrava Isaura - Clássicos

Olá meus queridos, tudo bem com vocês, nesse mês de agosto o tema do Desafio Literário são os Clássicos da Literatura Brasileira e escolhi o livro A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, que virou telenovela na década de 70 sendo exportada para todo o mundo.

Tema: Clássicos da Literatura Brasileira

Mês: Agosto

Título: A Escrava Isaura Autor do livro: Bernardo Guimarães                                 Editora: Sociedade Comercial y Editorial Santiago LTDA. Nº de páginas: 140

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi... Nada, queria mesmo era ler a história.

O livro é sobre... A história de uma escrava branca, filha de mãe negra e pai branco.

Eu escolhi este livro porque...         Já tinha assistido à novela e queria comparar a história contada pela televisão com a história original do livro.

A leitura foi... De fácil compreensão, gostei muito.

                   

O personagem que eu gostaria de conhecer é Leôncio. Por quê? Para ensinar como se deve tratar as pessoas e não é só porque tem dinheiro que se deve humilhar os outros. Em suma, educação e boas maneiras vem de berço.

O trecho do livro que merece destaque:

“Era nos primeiros anos de reinado do Sr. D. Pedro II. No fértil e opulento município de Campos de Goytacazes, à margem do Paraíba, a pouca distância da vila de Campos, havia uma linda e magnífica fazenda. A favor do quase silêncio harmonioso da natureza ouvia-se distintamente o harpejo de um piano casando-se a uma voz de mulher, melodiosa, suave, apaixonada e do timbre o mais puto e fresco que se pode imaginar.

Posto que um tanto abafado, o canto tinha uma vibração sonora, ampla e volumosa, que revelava excelente e vigorosa organização vocal. O tom velado e melancólico da cantiga parecia gemido sufocado de uma alma solitária e sofrida.

Era essa a única voz que quebrava o silêncio da vasta e tranqüila vivenda. Por foras tudo parecia escutá-la em

místico e profundo recolhimento.”  - pág. 03

“Livre és, tu, porque assim o queria minha mãe e assim o quero eu. Mas Isaura, o meu amor por ti é imenso; eu não posso, eu não devo abandonar-te ao mundo. Eu morreria de dor se me visse forçado a largar mão da jóia inestimável que o céu parece ter-me destinado e que eu há tanto tempo rodeio dos mais ardentes anelos de minha alma.

- Perdão, senhor, eu não posso compreendê-lo: diz-me que sou livre e não permite que eu disponha livremente do meu coração?!

- Cala-te, escrava insolente! – bradou, cheio de cólera. – Que eu suporte sem irritar-me os teus desdéns e repulsas, ainda vá, mas repreensões!... Com quem pensas tu que falas?...

- Perdão, senhor!... – exclamou Isaura, aterrada e arrependida das palavras que lhe tinham escapado.” – pág. 100

A nota que eu dou para o livro:

         4- Gostei bastante.