Tema: Autores Regionais
Mês: Setembro
Título: Bellini e a Esfinge Autor do livro: Tony Bellotto Editora: Companhia das Letras Nº de páginas: 236 |
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi... A foto que estampa a capa é um pouco embaçada, me parecendo uma rua com um carro e ao fundo um poste com a luz acesa. |
O livro é sobre... Um detetive chamado Remo Bellini que tenta desvendar alguns crimes que estão sendo cometidos. |
Eu escolhi este livro porque... Já havia lido um capítulo do livro na biblioteca mas acabei não lendo o restante da história e agora surgiu a chance de ler para o Desafio. |
A leitura foi... Muito gostosa, de fácil entendimento, com leitura eu não vi a hora passar. |
O personagem que eu gostaria de conhecer é o detetive Bellini. Por quê? Nunca vi um investigador de perto e tenho muitas curiosidades para saber a respeito dessa profissão. Curiosidade de criança mesmo... O trecho do livro que merece destaque: “Antes de acordar eu já escutava o ruído incômodo de um telefone tocando insistentemente. Vagava por um estado intermediário entre o sono profundo e a vigília, despertei ao ouvir meus próprios grunhidos numa tentativa (inútil) de dizer alô. Reconheci a voz aguda de Rita gritando do outro lado da linha: - Bellini! Por onde você anda? Dora quer vê-lo pontualmente às duas horas. - Que horas são? – perguntei, sonolento. - Dez pro meio dia. Liguei a manhã toda. Onde você estava? - Dormindo – respondi, e ela sabia que um telefonema nem sempre era suficiente para me fazer abrir os olhos. Despedi-me com um “até já”, pulei da cama, tomei um banho frio, fiz a barba”. – pág. 09 “Comecei o dia às seis e meia, acompanhando o jogging matinal de Pompílio. A raiva inicial ia aos poucos se transformando numa espécie de compreensão. Qual o problema de correr todos os dias, afinal? Não era bom para a saúde? Que mal havia em querer preservar o próprio corpo? Seria algum crime trabalhar bastante para juntar um bom dinheiro? Pompílio era mais uma vítima, como eu. Era um equivocado, mas quem era eu para julgá-lo”? – pág. 128 “Despertei (sozinho) com uma ressaca homérica. Lívia Bellini, com sua mania de ver significados religiosos em tudo, diria que aquela ressaca, aos trinta e três anos, significaria uma crucificação. Eu, mais que um Cristo crucificado, me senti naquele momento um Prometeu acorrentado (a sensação era, de fato, a de um fígado em frangalhos). Beatriz foi para a Europa com a promessa de me mandar um cartão postal de Roma. A noite estava fria, um frio que só existe em junho. Fátima andava sumida, pensei em procurá-la; não tive forças para sair da cama. Não naquela noite. A ausência de Dora, que estava em Buenos Aires, me deixou inseguro como um bebê abandonado”. – pág; 326 |
Parece ser mesmo uma história legal. Amo ler romances policiais.
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