Desafio Literário 2012 - Paula

Olá meus queridos amigos e amigas, tudo bem com todos vocês? Trago mais uma postagem do Desafio Literário 2012 promovido pela Vivi, e esse mês o tema é nome próprio (de pessoas). Já postei a resenha do primeiro livro sobre Grace Kelly (se vocês quiserem ler é só acessar: http://pontocruzpontocommisseseliteratura.blogspot.com/2012/02/desafio-literario-2012-grace.html).
Vamos à segunda resenha do desafio que é sobre a filha da autora Isabel Allende, Paula.

Tema: Nome próprio (de pessoas)

Mês: Fevereiro

Título: Paula

Autor do livro: Isabel Allende

Editora: Bertrand Brasil

Nº de páginas: 462

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...

A princípio, antes de escolher o livro não sabia de quem se tratava a foto da capa, fiquei surpresa ao saber que era da filha da autora.

O livro é sobre...

A história da família da autora Isabel Allende, que ela escreveu para sua filha que estava inconsciente no hospital.

Eu escolhi esse livro porque...

Quando surgiu a oportunidade do Desafio Literário com esse tema foi o primeiro livro que lembrei. Mas quando surgiu o livro da Grace Kelly, Paula foi minha segunda opção.

A leitura foi...

Emocionante na maioria das páginas.

O personagem que eu gostaria de conhecer é personagem principal do livro Paula. Por quê?

Paula é relatada como uma pessoa doce, meiga e dedicada à família.

O trecho do livro que merece destaque:

 “A baía de San Francisco nunca esteve tão bonita, com centenas de barcos com as velas coloridas e enfunadas navegando para comemorar o começo da primavera, com o pessoal de short, correndo na ponte Goldem Gate, e as montanhas verdes, pois finalmente choveu, depois de seis anos de seca. Em todo esse tempo, jamais se vira árvores tão frondosas nem um céu tão azul, a paisagem se vestiu de festa para nos receber, como um gesto acolhedor. Acabou o longo inverno de Madri. Antes de partir, levei Paula à capela, que estava deserta e na penumbra, como quase sempre acontece, mas cheia de lírios para Nossa Senhora, por causa do Dia das Mães. Coloquei a cadeira de rodas diante dessa imagem de madeira, perante a qual minha mãe derramou tantas lágrimas naqueles cem dias de seu sofrimento, e acendi uma vela como celebração à vida. Minha mãe pedia que a Virgem envolvesse Paula com seu manto e a protegesse da dor e da angústia, que se quisesse levá-la, pelo menos não a deixasse sofrer mais. Eu pedi a Deus que nos ajudasse a chegar sãos e salvos à Califórnia, que nos desse amparo nessa segunda etapa que agora começava, e força para atravessá-la. Paula, com a cabeça inclinada e o olhar fixo no chão, totalmente espástica, começou a chorar, e suas lágrimas escorriam, uma a uma, como as notas de um exercício de piano. O que minha filha consegue entender? Às vezes acho que quer me dizer alguma coisa, acho que quer dizer adeus...” – pág. 288-289

A nota que eu dou para o livro:

Nota: 4 – gostei bastante

Sobre a autora: Isabel Allende Llona naceu em Lima no Peru em 02 de agosto de 1942. É formada em jornalismo e começou a su vida literária nos anos 80. Apesar de ter nascido em Lima, sua família logo voltou para o Chile, sua terra natal. Atualmente está radicada nos Estados Unidos.
É filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona.
Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino americana da  década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).

Próximo livro para o DL 2012: Eu Mato