22 de junho de 2012

Amadas Palavras de Jorge

Sucesso e polêmica marcaram os mais de 70 anos de carreira de Jorge Amado

Em 2012 comemora-se o centenário de um dos mais conhecidos escritores brasileiros: Jorge Amado. O baiano, nascido em Itabuna, teve ainda na infância e adolescência o contato com os cenários preferidos de suas obras: a região cacaueira e o mar do litoral sul da Bahia. Alfabetizado pela mãe foi ainda nos primeiros anos na escola que conheceu grandes escritores como José de Alencar e Charles Dickens. Com pouco mais de uma década de vida, um de seus professores de Português previra que o menino se tornaria um escritor.
Profecia cumprida. Aos 14 anos, Jorge Amado começou a trabalhar como repórter em pequenos jornais da Bahia e, aos 17 anos, publicou sua primeira obra – usando um pseudônimo – a novela Lenita. Sobre ela, o escritor dizia que era coisa de criança e não incluía e sua lista de obras completas. Em 1931, lançou seu primeiro livro, O País do Carnaval, e com Cacau (1933) começou o ciclo de obras que tratam sobre a região cacaueira.



A sensualidade e o humor, bastante característico do autor, só ganharam destaque nas suas obras no final da década de 1950, marcado principalmente com a publicação de Gabriela, Cravo e Canela. A partir dos anos 60, escreveu seus livros mais importantes e também alvo de inúmeras polêmicas. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966), Tenda dos Milagres (1969) e Tieta do Agreste (1977). Até sua morte, em 2001, foram mais dezenas de obras, traduzidas e editadas em mais de 50 países e que viraram novelas, seriados e filmes.
Nas memórias anotadas em Navegação de Cabotagem (1992), Jorge Amado escreveu o que pensava do seu sucesso: “Não nasci para famoso nem para ilustre, não me meço com tais medidas, nunca me senti escritor importante, grande homem: apenas escritor e homem”.

Informativo: Livrarias Curitiba e Livrarias Catarinense

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