Tema: Poesia
Mês: Dezembro
Título: Antologia Poética
Autor do livro: Mário Quintana
Editora: Do Autor
Nº de páginas: 134
Nada, sorry...
O livro é sobre...
Coletânea de poemas.
Eu escolhi esse livro porque...
Para fazer parte do DL de Dezembro
A leitura foi...
Agradável
O personagem que eu gostaria de xxxxxxxx é xxxxxxxxx. Por
quê? Xxxxxxx
O trecho do livro que merece destaque:
O Dia Abriu Seu
Pára-Sol Bordado – dedicado ao escritor gaúcho Érico
Veríssimo
“O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria
E estava até um fumo, que subia
Mi-nu-cio-sa-men-te desenhado.
Depois surgiu, no céu azul arqueado
A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo... céu é que lhe falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonhavam, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranquila de um açude...”
pág. 19/20
A nota que eu dou para o livro:
3 – Gostei
Sobre o autor: Nasceu em Alegrete, em 30 de julho de 1906.
Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto
Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras
produções literárias. Trabalhou na Editora Globo e depois na farmácia paterna.
Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia,
pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase
toda sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal,
entre eles Em Busca do Tempo Perdido,
de Marcel Proust, Mrs. Dalloway, de
Virginia Woolf, e Palavras e Sangue,
de Giovanni Papini.
Em 1953, trabalhou no
jornal Correio do Povo, como
colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e
autor infantil Em 1966, foi publicada a sua Antologia
Poética, com sessenta poemas, organizado por Rubem Braga e Paulo Mendes
Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta
razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e
Manuel Bandeira, que recita o poema Quintares,
de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio
Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em
1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prêmio Machado de
Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
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