Tema: Livre
Mês: Janeiro
Título: Uma Paixão por Cultura
Autor do livro: Carlos Eduardo Paleetta Guedes
Editora: Fundamento
Nº de páginas: 152
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção
foi...
Achei muito criativo a capa com o casal: ele vestido e terno
e gravata e ela toda estilosa...
O livro é sobre...
Um advogado que só tem olhos para a sua profissão até que
conhece a mulher da sua vida...
Eu escolhi esse livro porque...
Esse livro por si só já tem uma estória: a primeira vez que
o vi foi na Livrarias Curitiba, só que não anotei o nome do livro nem do autor,
só lembrava da capa. Fui achá-lo num sebo... pulei de alegria ao encontrá-lo.
A leitura foi...
Muito agradável e cheio de cultura.
O personagem que eu gostaria de conhecer é Thaís. Por
quê?
A Thaís é culta, inteligente, meiga e muito simpática e por
ser tudo isso eu gostaria de conhecê-la para aprender com ela pelo menos alguma
coisa do muito que ela demonstrou saber no livro.
O trecho do livro que merece destaque:
“Passei minha mão direita sobre seus cabelos lisos. Ela
aceitou passivamente. Aproximei meu rosto do dela e a beijei carinhosamente.
Ela passou seu braço direito sobre meu ombro esquerdo. Foi tudo perfeito, com
muita ternura. Por mim, não a largaria, a levaria para minha casa naquela
noite.” – pág. 34
“Pode-se dizer que nos encontramos envergonhados, sitiados,
amedrontados. Me lembro agora de minha adolescência, quando quis me aproximar
de uma garota chamada Lívia. Nós nos víamos sempre no verão, no litoral do
Espírito Santo. Assim que a conheci, tive o ímpeto de declamar um pouco de
Vinícius de Moraes para ela. Vi no seu rosto o choque. Era como se ela
pensasse: esse garoto é bizarro! Nem preciso dizer que nunca tivemos nada e, no
mesmo verão, ela estava com um rapaz de brinco e boné que falava gírias e gostava
de rap. Quero dizer com isso que os leitores dedicados, fortes, corajosos são
um tipo em extinção. E o grande problema é aquilo que Bloom coloca com muita precisão: ‘Pragmaticamente, o valor
estilístico pode ser reconhecido ou experimentado, mas não pode ser transmitido
aos incapazes de aprender suas sensações e percepções. Brigar por ele é sempre
um erro’. Forçar o prazer literário é impossível. Tente convencer um viciado em
micaretas e axé a trocar suor e imersão em litros de cerveja por uma imersão em
Shakespeare. Você poderá ser assassinado. Estou sendo elitista? Pode ser que
sim. Mas acho difícil imaginar Drummond e Jane Austen trocando o mundo da
literatura pelo top 20 de nossas rádios FM ou programas de auditório
dominicais. O atraso cultural parece ser a regra hoje entre nós,
particularmente no Brasil, país de tantos iletrados, pouquíssimas livrarias,
baixa tiragem dos livros e desinteresse geral pela cultura”. – pág. 75
A nota que eu dou para o livro:
4 – Gostei bastante
Sobre o autor: Carlos Eduardo Paletta Guedes é advogado e
professor de Direito do Trabalho e Direito Internacional. Em 1997, integrou o
American Law and Legal English Institute (ALLEI) na Universidade de
Delaware (EUA). Em 2001, realizou o Programo
f Instruction for Lawyers (PIL) na Harvard Law School. É membro do Comitê de
Relações Industriais e de Emprego da International Bar Association, tendo sido
agraciado com o prêmio Jack Batievsky Scholarship por seu trabalho “Oadvogado e
a responsabilidade social”.
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