11 de fevereiro de 2012

Desafio Literário 2012 - Grace

Olá meus queridos amigos e amigas, espero que todos estejam bem. Estou aqui para mais uma postagem do Desafio Literário desse ano que está muito bom, e olha que é só o começo. Tem leituras muito boas até o mês de dezembro. Para esse mês a leitura é de nomes próprios e o primeiro livro que escolhi foi Grace, do escritor Robert Lacey. Conta a história de Grace Kelly, desde o início de sua carreira cinematográfica em Hollywood até o seu casamento com o príncípe Ranier III, de Mônaco, abandonando sua carreira promissora para se tornar princesa.
O livro também revela alguns casos amorosos que Grace teve durante sua breve carreira como atriz de Hollywood. Enfim, é uma leitura recheada com muitas surpresas ao longo de várias páginas. Recomendo!


Tema: Nome próprio (de pessoas)
Mês: Fevereiro
Título: Grace
Autor do livro: Robert Lacey
Editora: Editora Nova Fronteira
Nº de páginas: 356

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
A capa do livro aparece a foto de Grace Kelly olhando séria e fixamente para o fotógrafo.

O livro é sobre...
O livro conta a biografia não autorizada da atriz de cinema Grace Kelly que em 1956 deixou as telas de Hollywood para se tornar uma princesa de verdade no principado de Mônaco.

Eu escolhi esse livro porque...
Desde criança admiro Grace Kelly, não sei ao certo por que. E sempre tive vontade/curiosidade de ler alguma coisa sobre ela e como surgiu a oportunidade do Desafio, fui em busca de algum livro que contasse sua história. E aqui estou eu, e sem arrependimentos.

A leitura foi...
Muito boa e com várias surpresas pelo caminho.
O personagem que eu gostaria de conhecer é Sua alteza Serena princesa Grace Kelly. Por quê?
Sempre tive admiração por ela e por nunca ter visto uma princesa de verdade pessoalmente, ao vivo e em cores.

O trecho do livro que merece destaque:
Como o livro tem 356 páginas é difícil citar apenas um treco que merece destaque. Portanto, me permito colocar alguns trechos que achei bem interessante.
“Grace tornou-se tão ocupada com o trabalho na tevê que decidiu abandonar o de modelo. Também passou a ser uma espécie de centro de contato para jovens atores, esperançosos de que seu sucesso comercial roçasse neles. Um dia, Elia Kazan perguntou-lhe se tinha algum tempo sobrando para ajudar um rapaz que ensaiava para uma importante audição. Ele só estava livre nos finas de semana, pois tinha de trabalhar para o pai durante a semana e também tinha uma família jovem para sustentar.
Tentei encontrar uma maneira delicada de dizer-lhe que ele não ia conseguir, lembra-se Grace mais de 20 anos depois. Expliquei como era difícil conseguir trabalho, e salientei-lhe que a maioria dos atores em Nova York passavam fome a maior parte do tempo. Aconselhei-o a conservar seu emprego para que pudesse sustentar sua mulher e filho – e talvez atuar, como passatempo em produções amadoras.
Essa se tornou uma das histórias favoritas de Grace, e seu clímax era a identidade do jovem inexperiente a quem ela, a profissional experiente de tevê, consignara respeitosamente a atuações amadoras. O nome do ator era Paul Newman.” – pág. 91-92

“Quando o filho de Jack Kelly venceu a corrida de esquife, na Inglaterra, o feito foi comemorado com uma carreata pelas ruas de Filadélfia. Quando a filha foi capa da revista Life, recompensou-a com um dar de ombros não muito melhor do que um escárnio. Jack Kelly depois disse ter feito isso por preocupação e cuidado com Grace – tentando evitar que a natureza fugaz, da fama do show-biz, lhe subisse à cabeça. Mas seus comentários a Judy Kanter tinham uma ponta que sugeria mais – estar na realidade enciumado da filha, e que, em algum ponto, não muito abaixo da superfície, ressentisse por ela ter ousado provar que podia se dar muito bem na vida sem ele.”  - pág. 134.

“A capa da revista Time proporcionou o último galhardão. ‘Grace Kelly – os cavalheiros preferem as damas’, dizia a legenda da capa, embaixo de uma bonita foto de Grace, em 31 de janeiro de 1955. A revista tinha algumas coisas perspicazes para dizer sobre a natureza da atração de Grace – ‘ela inspira paixão lícita’ – e corrigia o engano comum sobre sua origem rica em Filadélfia: ‘Ela não tem anos de estrada, tampouco é uma debutante’. O artigo era quase inteiramente lisonjeiro, e apenas a família Kelly não conseguia pensar em algo simpático para dizer. ‘Esperamos que ela abandone’, disse sua mãe a respeito de sua carreira. ‘Esse pessoal do cinema’, arrematou seu pai, ‘leva uma vida muito superficial’. ‘Em geral, não aprovo esses excêntricos com quem ela sai’, observou Kell, referindo-se a Oleg Cassini. ‘Eu gostaria que ela saísse com tipos mais atléticos. Porém ela não me ouve mais’.” – pág. 166

A nota que eu dou para o livro:
Nota: 4 – Gostei bastante

Sobre o autor: Robert Lacey é um historiador e biógrafo britânico, sendo autor de uma série de Best-sellers, incluindo os de Henry Ford e da Rainha Elizabeth II.
Lacey é aluno da Bristol Grammar School e graduado pela Universidade de Cambridge. Começou sua carreira de escritor como jornalista no Illustrated London News e mais tarde no The Sunday Times.
 

Próxima leitura do DL 2012: Paula

3 comentários:

  1. Obrigada Vivi, desde criança que admiro Grace Kelly mesmo não sabendo direito quem era ela na verdade.
    Amei ter lido o livro e indico para quem quiser ler.
    Obrigada pela visita, é muito bom tê-la aqui.

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