27 de fevereiro de 2019

Antígona - Sófocles

Olá meus queridos, como estão vocês? Hoje é dia de mais uma resenha, desta vez para o Desafio Literature-se, da Mel Ferraz, que tem um canal no youtube e eu a acompanho por lá. Para esse mês de Fevereiro a proposta é ler uma Tragédia. E ela dá uma explicação sobre esse gênero lá no canal dela. Posso dizer que não sou muito chegada em Tragédias e confesso que só li uma até hoje, que foi Édipo Rei, tanto que nem tenho livros com esse tema em minha estante. Mas é muito bom lermos, até para tirarmos a dúvida sobre se é um gênero que vamos gostar ou não. Como o livro que escolhi é sobre Tragédia Grega vou colocar a explicação que achei num blog sobre isso.

A Tragédia Grega foi um dos gêneros teatrais (ou dramáticos) mais encenados durante a Grécia Antiga. É considerado o gênero teatral mais antigo, dos quais se destacam os dramaturgos gregos: Ésquilo (524-456 a.C.), Sófocles (496-406 a.C.) e Eurípides (480-406 a.C.). A Tragédia grega foi o primeiro gênero teatral que surgiu na Grécia. Depois dela, surge a comédia e a tragicomédia, ambos gêneros menores, segundo os gregos. Isso porque na Tragédia os personagens não eram pessoas comuns, como apareciam nas comédias. Além disso, os júris da tragédia envolviam pessoas escolhidas da aristocracia, enquanto na comédia eram pessoas comuns, escolhidas da plateia. As tragédias eram textos teatrais que apresentavam histórias trágicas e dramáticas derivadas das paixões humanas às quais envolveriam personagens nobres e heroicas: deuses, semideuses e heróis mitológicos. Todas elas possuíam uma característica comum: tensão permanente e o final infeliz e trágico. Segundo o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) a Tragédia era um gênero maior capaz de transmitir nas pessoas as sensações vividas pelas personagens. Esse processo, definido por ele como "catarse", acontecia com o público que assistia à peça como forma de purificação e/ou purgação dos sentimentos. Em outras palavras, a catarse representava uma descarga de sentimentos em emoções provocados pela tragédia.




Título: Antígona


Autor do livro: Sófocles

Editora: Difel

Nº de páginas: 112

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Nada de interessante.

O livro é sobre...
Antígona, tragédia grega.

Eu escolhi esse livro porque...
Faz parte do Desafio Literature-se.

A leitura foi...
Boa

O trecho do livro que merece destaque:

Creonte: “Assim, pois, filho, importa gravar isto no peito: tudo pospor aos conselhos paternos. Os pais desejam ter em casa filhos obedientes, filhos que retribuam o mal ao inimigo e que honrem ao amigo como o pai o honra. Aquele que engendrasse filhos imprestáveis que outra coisa estaria engendrando, senão trabalhos para si próprio e muitos escárnios de seus inimigos?” – pág. 63/64.

Antígona: “Acabaste de ferir meu coração
Avivando-me as dores mais pungentes,
As aflições provindas de meu pai
E as desgraças que pesam sobre nós,
A célebre família de Labdácidas (descendentes de Lábdaco, Rei de Tebas, pai de Laio, avô de Édipo).
Ah! maldições do tálamo materno!
Ah! Conúbio incestuoso de meus pais,
Do qual nasci, desventurada filha!
Maldita, sem esposo, parto agora
Para viver com eles. Irmão meu, (Polinices)
Irmão no infortúnio, embora eu viva,
Com tua morte me tiraste a vida” – pág. 78.

A nota que eu dou para o livro:
2 – Gostei

Sobre o autor:  Sófocles nasceu em 496 a.C., em Colono, nas cercanias de Atenas, tendo morrido no ano de 406 a.C., com 90 anos. Amigo de Péricles, foi um dos mais proeminentes cidadãos de seu tempo. Sua fama começou aos 28 anos, quando bateu o veterano Ésquilo num concurso de dramaturgia. Diz que venceu em sua vida outros 24 concursos anuais. Escreveu mais de 100 peças, porém só sete tragédias chegaram até nós: Ájax, Antígona, Édipo Rei, Electra, Filoctetes, As Traquíneas e a póstuma Édipo em Colono.

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