4 de dezembro de 2012

Desafio Literário 2012 - Amar se Aprende Amando

Olá meus queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Todo começo de mês publico aqui no blog um livro escolhido para o Desafio Literário e chegamos ao final do ano com o tema Poesia. Para esse mês escolhi cinco livros de poemas que farei a resenha e para começar, o meu poeta preferido: Carlos Drummond de Andrade, com o livro Amar se Aprende Amando.


Tema: Poesia

Mês: Dezembro

Título: Amar se Aprende Amando

Autor do livro: Carlos Drummond de Andrade

Editora: Record

Nº de páginas: 201

 Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...

Uma foto do poeta Carlos Drummond de Andrade datada do ano de 1981.

 O livro é sobre...

Um coletânia de poemas.

 Eu escolhi esse livro porque...

Carlos Drummond de Andrade é meu poeta favorito e porque gosto de poemas...

A leitura foi...

Agradável

O personagem que eu gostaria de xxxxxxxxxxx é xxxxxxxx. Por quê? xxxxxxxxxxx

O trecho do livro que merece destaque:

O Tempo Passa? Não Passa

 “O tempo passa? Não passa

no abismo do coração.

Lá dentro, perdura a graça

do amor, florindo em coração.

 O tempo nos aproxima

cada vez mais, nos reduz

a um só verso e uma rima

de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido

nem tempo a economizar.

O tempo é todo vestido

de amor e tempo de amar.

O meu tempo e teu, amada,

transcendem qualquer medida.

Além do amor, não há nada,

amor é o sumo da vida.

São mitos de calendário

tanto o ontem como o agora,

e o teu aniversário

é um nascer toda hora.

E o nosso amor, que brotou

do tempo não tem idade,

pois só quem ama escutou

o apelo da eternidade”.

pág. 23


Sobre o autor: A marca do poeta Carlos Drummond de Andrade surgiu na infância, quando os jesuítas o expulsaram do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, sob o argumento de “insubordinação mental”. Sua poesia sempre foi uma porta aberta a desafiar o real – busca incessante, como ele mesmo definia, do “sentimento do mundo”.
Aos 22 anos, Drummond se aproximou de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Apesar desses laços fraternos, não chegou a se tornar um modernista: definia-se, melhor, como um poeta que ultrapassa o modernismo.

Em 1928, publicou na Revista de Antropofagia o célebre poema “No meio do caminho”, divisor de águas em sua busca de uma poesia pessoal, que se caracteriza pelo ceticismo, por uma sutil filosofia do cotidiano e pelo primado da objetividade.

Em 1934, Drummond se mudou para o Rio de Janeiro, onde se tornou chefe de gabinete do Ministro da Educação, Gustavo Capanema. Depois de 11 anos, transferiu-se, até a aposentadoria em 1962, para o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A vida reclusa e metódica de burocrata contrastava com o espírito insubordinado de sua poesia. O humor discreto e a preocupação com a forma, porém – e com exceção de uma breve frase em que se destaca o poema “Rosa do povo” -, o afastaram dos realistas engajados.
Sua poesia é uma sofisticada meditação sobre o cotidiano, no fundo do qual o poeta encontrava, sempre, um “sistema de erros” e um grande vazio. Isso o levou a um sentimento constante de solidão que se define pelo verso célebre do “Poema das sete faces”: “Vai, Carlos! ser gauche na vida”. Serena e contida, sua poesia guarda, muitas vezes, um tom clássico, outro aspecto que a afasta do modernismo. A ironia delicada, a linguagem sofisticada e o repúdio à retórica, porém, aproximam Drummond dos modernistas.

Fonte da informação sobre o autor: 501 Grandes Escritores – pág. 623

A nota que eu dou para o livro:

4 – Gostei bastante

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...