Ao completar cinco décadas de existência, o Miss Brasil, cuja edição 2004 acontece nesta quinta-feira com transmissão ao vivo pela TV Bandeirantes, aposta alto para recuperar o glamour de de tempos áureos, do fim dos anos 50 ao começo dos 70, quando o evento chegava a levar ao Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, 30 mil pessoas, sua capacidade máxima.
Trajes de gala, penteados rebuscados e maquiagem impecável continuam a fazer parte da festa. Insegurança de miss também. Até hoje há as chaperonas, um misto de dama de companhia, mãe e psicóloga, encarregadas de guiar todos os passos das candidatas. Maria Helena Palhares, chaperona há três anos, é solicitada a toda hora para consolar as meninas. Concentradas em hotéis até a véspera do concurso, elas não aguentam a pressão e pedem colo. "Vira e mexe, alguma me chama no quarto e quer um abraço de mãe", conta Maria Helena.
Com a lipoaspiração e o silicone liberados, as misses dos novos tempos não se preocupam mais com o rigor das medidas. Mas a hora da famosa entrevista ainda faz as moças tremerem. O maior pavor é protagonizar escorregões como o da Miss Amazonas 2002, Tatiane Alves. Questionada sobre o que mostraria a um turista em sua primeira visita ao Brasil, ela devolveu: "Eu!" Isso é que é autoestima.
Em tempo: No concurso Miss Brasil 2004 a vencedora foi a gaúcha Fabiane Niclotti, em segundo lugar a mineira Iara Coelho, em terceiro lugar a paranaense Grazielli Massafera, que tornou atriz global. Completando as finalistas, em quarto lugar, Catarina Lima Guerra, de Roraima e em quinto lugar Priscila Meireles, do Amazonas, que venceu o concurso Miss Terra daquele ano.
Fonte: Revista Contigo abril/2004
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