23 de janeiro de 2013

A Menina que não Sabia Ler - John Harding

Olá queridos amigos e amigas, a resenha de hoje será para dois desafios que estou participando: Desafio Literário, que no mês de janeiro o tema é livre, e o Desafio Realmente Desafiante, do Blog da Clícia que escolhi para esse mês ler um livro com a capa entre bege e marrom.
O que posso dizer da leitura desse livro? A história começou um pouco lenta e com o desenrolar da trama aconteceram várias situações que até agora me pergunto se aconteceu mesmo de fato ou se era fruto da imaginação de sua personagem principal. Pelo que li das resenhas de outros blogs sobre esse livro, é que ficaram perguntas sem respostas. Já fizeram uma pergunta a alguém e não obtiveram a resposta que queriam? Pois é assim que eu estou me sentindo.



Tema: Livre
Mês: Janeiro
Título: A Menina que não sabia ler
Autor do livro: John Harding
Editora: Leya
Nº de páginas: 282

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Uma “sopa” de letrinhas espalhadas pelo ar...

O livro é sobre...
Uma menina que não sabia ler até que...

Eu escolhi esse livro porque...
Por que queria ler para os dois desafios que estou participando.

A leitura foi...
Até um certo momento foi lenta, quase no final melhorou um pouco mais.

O personagem que eu gostaria de conhecer é Florence. Por quê?
Para ver a cara dela quando descrevia as histórias contadas por ela altamente imaginativas.

O trecho do livro que merece destaque:

“Assim que o som dos seus passos desapareceu, corri para o banheiro e vomitei tudo o que havia consumido, e mesmo quando meu estômago já estava muito vazio, de tal forma que só conseguia vomitar ar, eu não conseguia evitar as convulsões. Era como se o meu corpo quisesse se purgar de tudo o que o havia poluído por tanto tempo, toda a minha culpa, todo o meu medo de perder Giles, que era a única pessoa a que podia me apegar neste mundo duro e frio, todo o veneno que a bruxa Whitaker tanto viva quanto morta havia colocado no meu coração. Sentia tanta fraqueza que mal conseguia andar e comecei a chorar, pois não conseguia ver como poderia continuar.” – pág. 192

“Praticamente o único entretenimento que tinha durante a minha recuperação era dissimular meu livro da sra. Grouse e de Meg, que me paparicavam tanto que nunca ficava mais que uma hora sozinha. Tão logo me acomodava para ler, uma ou outra entrava para acender a lareira ou trazer-me algo para beber ou algum docinho, bolo ou um dos biscoitos que Meg havia preparado especialmente e sem dúvida consumido meia dúzia), de forma que eu estava constantemente pegando meu bordado e colocando-o sobre o livro. Assim, ficava lendo e parando e era quase como nos velhos dias das três ou quatro páginas na torre, quando eu tinha que erguer os olhos para ver se Theo estava chegando. Ficava pensando em como a sra. Grouse não se perguntava por que meu bordado não avançava, ou se secretamente me considerava uma Penélope, desfazendo à noite o que havia bordado durante o dia.”. – pág. 214

A nota que eu dou para o livro:
3 – Gostei

Sobre o autor: John Harding nasceu em uma pequena aldeia Fenland na ilha de Ely, em 1951. Após a vila local e escolas de gramática, ele aprendeu inglês em St. Catherine’s College, em Oxford, onde se sentava ao lado de Martin Amis durante uma palestra. Trabalhou primeiro como repórter e depois como escritor e editor em revistas, antes de se tornar um escritor freelance. Seu primeiro romance foi aclamado best-seller. Ele mora em Richmond Thames com sua esposa e dois filhos.



Leitura para os desafios:


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