13 de janeiro de 2013

Uma Paixão por Cultura - Carlos Eduardo Paleta Guedes

Olá meu queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Dando continuidade aos desafios que estou participando, esse mês entre janeiro e fevereiro é muito bom porque é período de férias, então dá para colocar as leituras em dia. E foi o que fiz com esse livro que é uma delícia de ler, li em dois dias. Posso dizer que esse livro meu deixou um pouco mais culta com tantas indicações de livros, filmes, os maiores compositores de todos os tempos.



Tema: Livre
Mês: Janeiro
Título: Uma Paixão por Cultura
Autor do livro: Carlos Eduardo Paleetta Guedes
Editora: Fundamento
Nº de páginas: 152

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Achei muito criativo a capa com o casal: ele vestido e terno e gravata e ela toda estilosa...

O livro é sobre...
Um advogado que só tem olhos para a sua profissão até que conhece a mulher da sua vida...

Eu escolhi esse livro porque...
Esse livro por si só já tem uma estória: a primeira vez que o vi foi na Livrarias Curitiba, só que não anotei o nome do livro nem do autor, só lembrava da capa. Fui achá-lo num sebo... pulei de alegria ao encontrá-lo.

A leitura foi...
Muito agradável e cheio de cultura.

O personagem que eu gostaria de conhecer é Thaís. Por quê?
A Thaís é culta, inteligente, meiga e muito simpática e por ser tudo isso eu gostaria de conhecê-la para aprender com ela pelo menos alguma coisa do muito que ela demonstrou saber no livro.

O trecho do livro que merece destaque:

“Passei minha mão direita sobre seus cabelos lisos. Ela aceitou passivamente. Aproximei meu rosto do dela e a beijei carinhosamente. Ela passou seu braço direito sobre meu ombro esquerdo. Foi tudo perfeito, com muita ternura. Por mim, não a largaria, a levaria para minha casa naquela noite.” – pág. 34

“Pode-se dizer que nos encontramos envergonhados, sitiados, amedrontados. Me lembro agora de minha adolescência, quando quis me aproximar de uma garota chamada Lívia. Nós nos víamos sempre no verão, no litoral do Espírito Santo. Assim que a conheci, tive o ímpeto de declamar um pouco de Vinícius de Moraes para ela. Vi no seu rosto o choque. Era como se ela pensasse: esse garoto é bizarro! Nem preciso dizer que nunca tivemos nada e, no mesmo verão, ela estava com um rapaz de brinco e boné que falava gírias e gostava de rap. Quero dizer com isso que os leitores dedicados, fortes, corajosos são um tipo em extinção. E o grande problema é aquilo que Bloom coloca com muita precisão: ‘Pragmaticamente, o valor estilístico pode ser reconhecido ou experimentado, mas não pode ser transmitido aos incapazes de aprender suas sensações e percepções. Brigar por ele é sempre um erro’. Forçar o prazer literário é impossível. Tente convencer um viciado em micaretas e axé a trocar suor e imersão em litros de cerveja por uma imersão em Shakespeare. Você poderá ser assassinado. Estou sendo elitista? Pode ser que sim. Mas acho difícil imaginar Drummond e Jane Austen trocando o mundo da literatura pelo top 20 de nossas rádios FM ou programas de auditório dominicais. O atraso cultural parece ser a regra hoje entre nós, particularmente no Brasil, país de tantos iletrados, pouquíssimas livrarias, baixa tiragem dos livros e desinteresse geral pela cultura”. – pág. 75

A nota que eu dou para o livro:
4 – Gostei bastante

Sobre o autor: Carlos Eduardo Paletta Guedes é advogado e professor de Direito do Trabalho e Direito Internacional. Em 1997, integrou o American Law and Legal English Institute (ALLEI) na Universidade de Delaware  (EUA). Em 2001, realizou o Programo f Instruction for Lawyers (PIL) na Harvard Law School. É membro do Comitê de Relações Industriais e de Emprego da International Bar Association, tendo sido agraciado com o prêmio Jack Batievsky Scholarship por seu trabalho “Oadvogado e a responsabilidade social”.
Informações retiradas do site da Editora Fundamento


Leitura para os desafios:



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