9 de dezembro de 2012

Desafio Literário 2012 - Antologia Poética

Olá meus queridos e queridas, mais um domingo que chega, espero encontrá-los todos bem. Hoje publico para vocês a minha segunda resenha do Desafio Literário, como já havia dito na terça-feira quando publiquei a resenha do livro de Carlos Drummond de Andrade, para esse mês escolhi ler cinco livros sobre o tema. Para essa segunda resenha escolhi o livro do poeta gaúcho Mário Quintana, com seleções dos poemas.


Tema: Poesia

Mês: Dezembro

Título: Antologia Poética

Autor do livro: Mário Quintana

Editora: Do Autor

Nº de páginas: 134

 Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...

Nada, sorry...

O livro é sobre...

Coletânea de poemas.

Eu escolhi esse livro porque...

Para fazer parte do DL de Dezembro

A leitura foi...

Agradável

O personagem que eu gostaria de xxxxxxxx é xxxxxxxxx. Por quê? Xxxxxxx

O trecho do livro que merece destaque:

O Dia Abriu Seu Pára-Sol Bordado – dedicado ao escritor gaúcho Érico Veríssimo

“O dia abriu seu pára-sol bordado

De nuvens e de verde ramaria

E estava até um fumo, que subia

Mi-nu-cio-sa-men-te desenhado.

Depois surgiu, no céu azul arqueado

A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia.

Na rua, um menininho que seguia

Parou, ficou a olhá-la admirado...

Pus meus sapatos na janela alta,

Sobre o rebordo... céu é que lhe falta

Pra suportarem a existência rude!

E eles sonhavam, imóveis, deslumbrados,

Que são dois velhos barcos, encalhados

Sobre a margem tranquila de um açude...”

pág. 19/20

A nota que eu dou para o livro:

3 – Gostei

Sobre o autor: Nasceu em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou na Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre eles Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizado por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

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