29 de fevereiro de 2012

Personagem com a mesma incial do meu nome - Um Desafio Realmente Desafiante

Meus queridos e queridas, dando continuidade ao Desafio proposto pela Clícia no Blog Silêncio que eu tô Lendo, esse mês o Desafio Realmente Desafiante era ler um livro cujo personagem tivesse o mesma incial que o meu nome. Então, eu só não achei o personagem com a mesma incial, como o meus dois nomes. A personagem é minha xará: Vera Lúcia. E ela também tem um sobrenome: Verdade e Luz.
A primeira vez que tive acesso a esse livro foi na Biblioteca Pública de Curitiba, mas infelizmente não pude emprestá-lo porque só tinha um exemplar. Fiquei muito decepcionada, mas já pensava em procurar uma liveraria para comprar. Aí, quando surgiu o desafio com essa proposta não perdi tempo: fui à caça do livro e achei. Agora eu também tenho o MEU exemplar de Vera Lúcia, verdade e luz. Sem mais delongas vamos ao que interessa...


JOSÉ, ELIAS. Vera Lúcia, verdade e luz. São Paulo: Saraiva, 1997. 63 p.

Vera Lúcia é uma adolescente como tantas outras da sua idade que gosta muito de cantar, dançar e representar. Mora com os pais Daniel, professor de Literatura e Stela, professora de Artes que lecionam no mesmo colégio onde a filha estuda. Moram no interior de São Paulo e assim como a maioria dos pais de adolescentes, se preocupam com a segurança de Verinha (como a chamam).
Vera tem um namorado, Rô, meio imaturo ainda. Por isso Vera acabou se encantando quando viu Carlão pela primeira vez. Este, um rapaz misterioso, que a adolescente não entende por qual motivo Carlão não fala mais a fundo sobre sua vida pessoal.
Nessas idas e vindas, o livro trata de muitas coisas importantes que todos os pais devem conversar com os filhos, como por exemplo, a questão do envolvimento de adolescentes com as drogas.

Sobre o autor: Elias José nasceu no dia 25 de agosto de 1936 em Santa Cruz da Prata, distrito do município de Guaranésia, Minas Gerais. Estreou na literatura infanto juvenil com a obra Mal Amada em 1970, apoiado pelo jornalista Murilo Rubião. /contudo, não era um autor de todo desconhecido. Em 1962 ganhou o primeiro lugar num concurso de contos promovido pela revista Vida Doméstica. Em 1968 recebeu um honroso segundo luvar no Concurso José Lins do Rego da Livraria José Olympio Editora.  Mas foi com seu livro Contos, publicado pela Imprensa Oficial, que ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (CBL) como Melhor Livro de Contos de 1974 e o prêmio Governador do Distrito Federal como Melhor Livro de Ficção de 1974.
O estilo de escrita de Elias José é marcado pelo realismo mágico, justapondo fantasias oníricas ao absurdo do cotidiano.
Elias José era professor aposentado de Literatura Brasileira e de Teoria da Literatura, vice-diretor, diretor e coordenador do Departamento de Letras na Faculdade de Filosofia de Guaxupé, (FAFIG), e teve muitos de seus contos e poemas traduzidos e publicados em vários países como México, Argentina, Estados Unidos, Itália, Polônia, Nicarágua e Canadá, através de revistas literárias e antologias de autores brasileiros.
Durante sua vida, também ministrou cursos, oficinas e palestras, participando de vários congressos de educação, lingüística e literatura.
Faleceu no dia 02 de agosto de 2008 em Santos, São Paulo aos 71 anos de idade.

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