31 de maio de 2017

Wilza de Oliveira Rainato, Miss Paraná 1967


Ao todo eram trinta e quatro moças das mais diversas regiões do Estado, disputando a faixa de Miss Paraná 67. E para contemplá-las bem de perto, seis mil pessoas lotaram as dependências do ginásio XV de Fevereiro, na cidade de Cornélio Procópio, numa noite de sábado. Às duas e quinze da madrugada, orquestra parou de repente e o mestre de cerimônias anunciou o resultado:  a partir daquele instante, Wilza de Oliveira Rainato, a representante de Jandaia do Sul, com seus longos cabelos castanhos e 1,74 cm de altura, era a nova Miss Paraná.

 Wilza de Oliveira Rainato, eleita Miss Paraná 1967, ladeada por Miss Apucarana, 2º lugar e Miss Cornélio Procópio, 3º lugar.


No dia 1º de julho, na passarela do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, ela competirá, levando enormes chances, pelo título máximo da beleza nacional. As representantes de Apucarana e Cornélio Procópio classificaram-se respectivamente no segundo e terceiro lugares. Para julgá-las, reuniram-se em Cornélio Procópio: o Sr. Dalton Paranaguá, Secretário de Saúde do Paraná, o cronista Dino Almeida, o jornalista Ronald Sanson Stresser, a Sra. Celita Vilanueva, a Sra. Marina Patituci, a Sra. Marlene Milanês, o Sr. Reinaldo Corazzai, o jornalista Flávio Coelho e a Sra. Rosemary Radui, Miss Paraná 1965.


Fonte: Revista Panorama

*Em tempo: No concurso Miss Brasil 1967 Wilza Rainato ficou em segundo lugar, ganhando o direito de participar do Miss Mundo. Nesse concurso não obteve classificação. Wilza substituiu a Miss São Paulo Carmen Silvia de Barros Ramasco, que havia sido coroada Miss Brasil e renunciou após participar do concurso Miss Universo, ficando entre as semifinalista e conquistando o prêmio de Melhor Traje Típico. Wilza de Oliveira Rainato faleceu em outubro de 2015.     

29 de maio de 2017

Academia Brasileira de Letras


Academia Brasileira de Letras é uma instituição literária brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 20 de julho de 1897. A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896 sob a presidência de Machado de Assis (eleito por aclamação) na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões, foram aprovados os estatutos da Academia Brasileira de Letras a 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de quarenta membros fundadores. a A 20 de julho desse ano, era realizada a sessão inaugural, nas instalações do Pedagogim, prédio defronte ao Passeio Público, no centro do Rio. Formado por escritores como Machado de Assis, Lúcio de Mendonça, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, Afonso Celso, Graça Aranha, Medeiros e Albuquerque, Joaquim Nabuco, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay e Rui Barbosa, é composta por quarenta membros efetivos e perpétuos (por isso alcunhados imortais) e por vinte sócios estrangeiros. Tem por objetivo o  cultivo da língua portuguesa e da literatura brasileira. É-lhe reconhecido o mérito por esforços históricos em prol da unificação do idioma, do português brasileiro e do português europeu. Nomeadamente, teve um papel importante no Acordo Ortográfico de 1945, conseguido em conjunto com a Academia das Ciências de Lisboa, assim como foi de novo interlocutora quanto ao ainda "polêmico" Acordo Ortográfico de 1990.
De pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octavio, Afrânio Peixoto. Sentados: João Ribeiro, Machado de Assis, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos. 

 Seus membros são escolhidos entre os cidadãos brasileiros que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário. À semelhança da Academia francesa, o cargo de "imortal" é vitalício, o que é expresso pelo lema Ad immortalitem, e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizada as candidaturas os acadêmicos, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto. Os eleitos tomam posse em sessão solene, nas quais todos os membros vestem o fardão da Academia de cor verde escura com bordados de ouro que representam os louros, complementado por chapéu de veludo preto com plumas brancas. Nesse momento, o novo membro pronuncia um discurso, onde tradicionalmente se evoca o seu antecessor e os demais ocupantes da cadeira para a qual foi eleito. Em seguida, assina o livro de posse e recebe das mãos de dois outros imortais o colar e o diploma; a espada é entregue pelo decano, o acadêmico mais antigo. A cerimônia prossegue com um discurso de recepção, proferido por um confrade, referindo os méritos do novo membro. Instituição tradicionalmente masculina, a partir de 4 de novembro de 1977, aceitou como membro Rachel de Queroz, para quem foi desenhada uma versão feminina do tradicional fardão: um vestido longo de crepe francês verde escuro, com folhas de louro bordadas em fio de ouro.

24 de maio de 2017

Rosemary Radui, Miss Paraná 1965


O Norte do Paraná está com a bala branca, pois além de constituir o esteio da economia paranaense e possuir as terras mais férteis do país, ser o maior produtor de divisa, etc., etc., etc., conquistou os três primeiros lugares do concurso Miss Paraná 1965. E mais: entre as 10 finalistas, nada menos de seis candidatas representaram cidades da região cafeeira, ao lado das indicadas por Curitiba, Guaratuba, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. O cetro máximo da beleza nesta promoção dos Diários Associados, foi com inteira justiça conferido a Rosemary Radui, de Apucarana.
O grande momento do concurso: Ângela Tereza Vasconcelos procede à coroação da nova Miss Paraná sob os aplausos do público que lotou o Ginásio.

Célia Maria Canassa, Miss Arapongas e Márcia Valéria Martinelli, Miss Londrina, segundo e terceiro lugares respectivamente. 

Uma lourinha encantadora com 18 anos bem vividos e mais os seguintes predicados físicos: altura, 1,70m. Peso, 60kg. Coxa, 53cm. Cintura, 60cm. Quadris, 92cm. Tornozelo, 21cm. Busto, 92cm. Olhos azuis. A eleição da sucessora de Ângela Tereza Vasconcelos foi realizada no Ginásio Filadélfia, perante um público de seis mil pessoas, que até as três horas da madrugada brindou todas as candidatas com aplausos sinceros e entusiásticos, sem partidarismos ou preferências que poderiam empanar o brilho do espetáculo e a felicidade das concorrentes durante o desfile. Os segundo e terceiro lugares foram atribuídos a Célia Maria Canassa, Arapongas, e Márcia Valéria Martinelli, Miss Londrina.


Fonte: Revista Panorama, nº 157, junho de 1965 - ano XV

*Em tempo: No Miss Brasil a Miss Paraná 1965 ficou entre as semifinalistas em concurso vencido pela Miss Guanabara Maria Raquel Helena de Andrade, no ano do IV Centenário do Rio de Janeiro.

22 de maio de 2017

A Vida Secreta das Abelhas - Sue Monk Kidd

"As abelhas são insetos sociáveis e vivem em colônias. Cada colônia é uma unidade familiar, constituída de uma única fêmea que põe ovos, a rainha, e de suas várias filhas estéreis chamadas operárias. As operárias juntam os alimentos, constroem ninhos e criam os filhotes. Os machos são criados apenas nas épocas do ano em que sua presença é necessária". Bees of the World  

Olá meus queridos amigos e amigas, hoje a resenha é para quem gosta de drama. História muito gostosa de ler, mas um pouco dramática, não me lembro de ter lido algum livro com esse teor. Fiquei sabendo da existência do livro através de uma amiga que postou no facebook. Espero que gostem também.

Título: A Vida Secreta das Abelhas


Autor do livro: Sue Monk Kidd

Editora: Paralela

Nº de páginas: 231

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
A capa amarela com o perfil de duas pessoas, sendo uma delas, uma menina.

Em 2008 o livro foi adaptado para o cinema com as atrizes Queen Latifah e Dakota Fanning nos papéis principais.

O livro é sobre...
Uma adolescente que foge de casa para tentar descobrir a verdade sobre sua mãe.

Eu escolhi esse livro porque...
Li a sinopse, gostei e resolvi incluir nas minhas leituras desse ano.

A leitura foi...
Agradável.

O trecho do livro que merece destaque:

“Caminhando pela faixa cheia de mato ao longo da estrada pela segunda vez naquele dia, fui pensando como os catorze anos tinham me tornado mais velha. Em algumas horas eu me sentia com quarenta anos.” – pág. 37.

"Não havia nada de branco em Zachary Lincoln Taylor. Nem mesmo o branco dos seus olhos era muito branco. Ele tinha ombros largos e cintura fina, cabelo cortado bem curto como a maioria dos rapazes negros, mas foi seu rosto que me chamou a atenção. Se ele estava chocado pelo fato de eu ser branca, eu estava chocada por ele ser tão bonito." - pág. 91 

A nota que eu dou para o livro:

Nota:
3 - Gostei bastante

Sobre a autora: Sue Monk Kidd nasceu em 1948 e é natural do estado da Geórgia. Formou-se em Enfermagem, exercendo a profissão ainda algum tempo antes de se dedicar à escrita. O seu primeiro romance A Vida Secreta das Abelhas tornou-se num verdadeiro fenómeno literário, vendendo mais de 6 milhões de cópias nos EUA e mantendo-se na lista de bestsellers do The New York Times durante mais de dois anos. Agraciada como Livro do Ano em 2004, foi adaptado para o cinema. O segundo romance de Kidd, A Ilha das Garças, de 2005, vendeu mais de um milhão de cópias e conquistou o Quill Award For General Fiction. Coescreveu um livro de memórias com a filha Ann Kidd Taylor, Traveling with Pomegranates: A Mother-Daughter Story, tendo sido também autora de outras biografias e livros de memórias, incluindo The Dance of the Dissident Daughter. Tem duas filhas e reside no sudoeste da Flórida com o marido, Sandy, e um Labrador Retriever preto.

Este livro é para o desafio:

17 de maio de 2017

O Renascença se Exila das Passarelas


 A quarta da direita para esquerda Dirce Machado, Miss Renascença 1960.
Iara Santos, Miss Renascença 1961, é a quinta da direita para esquerda.
 
Miss Renascença de 1963 Aizita Nascimento, é a terceira das cinco misses fotografadas.
Miss Renascença de 1964, Vera Lúcia Couto dos Santos, de maiô e vestido by Hugo Rocha.
Sandra Duarte, Elizabeth Santos (Miss Renascença de 1966), Maria Elizabeth e Ana Cristina Ridzi.
Sônia Maria Aguiar, Miss Renascença de 1967.
Sônia Silva, Miss Renascença de 1970.



A era de ouro do Clube Renascença nos concursos de miss terminava em 1970, com Sônia Silva disputando com 27 outras candidatas a faixa de Miss Guanabara ficando em 3º lugar. Curiosamente nas duas ocasiões em que as mulatas do Rena conseguiram essa mesma colocação suas algozes foram coroadas Miss Brasil. Foi assim com Elizabeth Santos em 1966, que perdeu para Ana Cristina Ridzi e Sônia Silva que ficou atrás de Eliane Fialho Tompson. Outra coincidência: ambas eram louras. Polêmicas à parte, de concreto mesmo só o fato do Renascença se exilar das passarelas em definitivo e o Miss Guanabara perder o charme por não contar mais com a presença da torcida mais animada, calorosa e barulhenta do Maracanãzinho. De 1960 quando elegeu sua primeira miss até 1970, a agremiação só não enviou candidatas em 1965 e 1969. No primeiro caso a ausência teve como justificativa o sucesso internacional de Vera Lúcia Couto dos Santos no Miss Beleza Internacional de 1964 motivando o início imediato das obras de reforma da sede, porque a agremiação tinha conquista status atraindo ao quadro de associados uma parcela da então emergente classe média formada por profissionais liberais, construtores, intelectuais e artistas negros. Em 1969 alegação é que não tinham encontrado uma jovem em condições de repetir o sucesso das misses anteriores. Até porque as candidatas do Renascença eram aguardadas na maior expectativa pela mídia e o público  em geral, e sempre eram apontadas com favoritas. Coincidentemente, Ilan Amaral, única mulata inscrita no Miss Guanabara de 1969 pelo Cacique de Ramos não fico nem entre as oito finalistas. A mesma decepção ocorreu em 1968, quando o Renascença apostou todas as suas fichas em Ione Fernandes e ela ficou de fora do top quatro. Teve como principal adversária nada mais nada menos que Maria da Glória Carvalho, Miss Clube Monte Líbano, 3º lugar no Miss Brasil e única brasileira eleita Miss Beleza Internacional, no Japão. Mas para falar dessas verdadeiras Deusas de Ébano que não precisaram de cotas para conquistar fama e sucesso não poderíamos omitir um personagem que incentivava e descobriu muitas delas no seu ambiente de trabalho. Falamos da cabeleireira Dinah Duarte, proprietária de um salão de beleza no Méier, vizinho ao Andaraí, onde até hoje fica a sede do Renascença. Dinah não foi a idealizadora do concurso Miss Renascença, todavia foi a responsável pela incorporação de inovações na parte social do clube. Era Dinah Duarte responsável pela preparação das candidatas. Foi ela inclusive que produziu e acompanhou Vera Lúcia Couto dos Santos tanto nas fases estadual e nacional dos concursos como na viagem aos Estados Unidos onde participou do Miss Beleza Internacional na condição de Primeira Miss Brasil Negra, como a própria Verinha faz questão de dizer em todas as entrevistas. Atualmente o Renascença promove eventos sócio-educativos e culturais em sua sede. Foi fundado em 17 de fevereiro de 1951 por um grupo de negros de classe média que, impedidos de ingressar em clubes tradicionalmente frequentados por brancos, resolveu criar uma agremiação onde as famílias negras pudessem se reunir e se confraternizar se divertindo num ambiente social e cultural em harmonia, onde não sofressem discriminação. O grupo era formado pelos advogados Oscar e Jandir de Paula Assis; os comerciantes Domingos e Idalina de Jesus Soares, além dos irmãos médicos Humberto e Diva de Oliveira, e Enedina Rodrigues da Silva. Em 1958 o clube foi transferido para a Rua Barão de São Francisco, no Andaraí, mantendo, valorizando e preservando suas tradições culturais, mas exilado das passarelas que imortalizaram suas misses e o consagraram internacionalmente.


Texto: Mucíolo Ferreira (missólogo)
Fonte: Blog Fernando Machado

15 de maio de 2017

Depois de Você - Jojo Moyes

Olá meus queridos amigos, desejo a todos uma ótima semana e vamos iniciar essa segunda com a resenha da continuação do livro da semana passada. Agora com o livro Depois de Você, que a autora deu sequência. Posso dizer que eu achei esse livro menos decepcionante que o anterior, pelo fato de já "saber" ou "adivinhar" devido aos comentários postados nas redes sociais o que o livro Como eu era antes de você trazia. Enquanto Depois de você esperava-se mais surpresas e elas vieram.



Título: Depois de Você
Autor do livro: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 320
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Um pássaro voando.

O livro é sobre...
A vida da cuidadora de Will Traynor, personagem do livro anterior da autora.
Eu escolhi esse livro porque...
Dar continuidade a história do livro Como eu antes de você.

A leitura foi...
Muito boa e agradável. .

O trecho do livro que merece destaque:
“- Entendo o que quer dizer – falei. – Desde que seu pai morreu espero me sentir normal de novo. No fundo, me sinto fazendo tudo no automático. Continuo num emprego de merda. Ainda moro neste apartamento, mas acho que nunca vou me sentir em casa aqui. Tive uma experiência de quase morte, mas não posso dizer que isso me deu sabedoria ou gratidão pela vida nem nada. Frequento um grupo de terapia de luto cheio de gente tão atordoada quanto eu. Mas, no fim das contas, não fiz nada da vida.” – pág. 246.

“É isso que uma catástrofe faz: elimina as bobagens e o barulho de fundo, o será que eu devia mesmo e o e se. Eu queria Sam. Sabia disso com uma clareza pungente. Queria sentir seus braços em volta de mim, ouvi-lo falando, e andar na sua ambulância. Eu queria que ele preparasse para mim uma salada com verduras que tivesse cultivado na sua horta e queria sentir seu peito quente e nu subindo e descendo sob o meu braço enquanto ele dormia. Por que eu não tinha sido capaz de lhe dizer isso? Por que eu perdera tanto tempo me preocupando com o que não era importante?” – pág. 290

A nota que eu dou para o livro:
3 – Gostei muito

Sobre a autora: Jojo Moyes é escritora e jornalista. Foi correspondente do jornal The Independent por dez anos, de onde saiu para se dedicar integralmente à carreira de escritora. É autora de A última carta de amor, Como eu era antes de você, A garota que você deixou para trás e Um mais um, todos aclamados pela crítica. Como eu era antes de você vendeu cinco milhões de exemplares em todo o mundo, ocupou o topo da lista de mais vendidos em nove países e foi adaptado para o cinema com Sam Claflin (Jogos Vorazes) e Emilia Clarke (Game of Trones) nos papéis de Will e Lou. Jojo Moyes é uma das poucas autoras a ter ao mesmo tempo três livros na lista de mais vendidos do The New Yok Times. Ela mora em Essex com o marido e os três filhos.

10 de maio de 2017

Delzi Captain, Miss Paraná 1968, Vestindo Camisas dos Times Paranaenses

Olá meus queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Bem, o blog é sobre concursos de beleza e não sobre futebol, e nem essa que vos escreve é torcedora de algum time (senão do Brasil a cada quatro anos). Mas em 1968 a Miss Paraná eleita por Curitiba, Delzi Captain foi fotografada para a capa da Revista Panorama, nº 191, ano XVIII (com circulação no Estado do Paraná) vestindo as camisas dos dois maiores times que iriam se enfrentar no Campeonato Paranaense daquele ano: Atlético e Coritiba. Esse ano a dupla Atletiba fez sua final pela 17ª vez na história da competição estadual. E assim como em 1968, esse ano o Coritiba ergueu a taça de campeão pela 38ª vez.

8 de maio de 2017

Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyes

Olá meus queridos amigos e amigas, hoje vou postar a resenha do livro Como eu era antes de você, que li a pouco mais de um ano, e que eu estava só esperando a estreia do filme para postá-lo aqui. Mas na época em que começou a passar o filme no cinema eu adoeci e depois perdi a vontade de ver e também não publiquei resenha nenhuma. Um dia quem sabe eu assista o filme, talvez em DVD ou até mesmo se passar na televisão. Pois como já comentei certa vez aqui, eu fico com os dois pés atrás em se tratando de livro adaptado para o cinema, ainda mais quando o final é o mais previsível de todos. Espero que gostem da resenha.



Título: Como eu era antes de você
Autor do livro: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 320
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi...
Uma figura do sexo masculino erguendo as mãos para cima como se estivesse colocando em liberdade um pássaro.

O livro é sobre...
Um homem tetraplégico e sua cuidadora.

Eu escolhi esse livro porque...
Quero assistir o filme.

A leitura foi...
Triste, em algumas partes.

Os atores Emilia Clarke e Sam Claflin, intérpretes de Lou e Will no cinema.

O trecho do livro que merece destaque:
“Meu Deus, ele era horrível comigo. Tinha uma resposta mordaz para tudo o que eu dizia. Se eu queria saber se ele estava bem aquecido, ele retrucava que era suficientemente capaz de me avisar se precisasse  de um outro cobertor. Se eu perguntava se o aspirador fazia muito barulho eu não queria atrapalhar seu filme -, Will questionava o porque daquela pergunta, por acaso eu conseguia fazer o aparelho funcionar em silêncio? Quando eu lhe davas as refeições, ele reclamava que a comida estava quente demais ou fria demais, ou que eu tinha levado a próxima garfada antes de ele ter acabado de mastigar. Ele possuía a habilidade de distorcer quase todas as minhas palavras ou ações, me fazendo parecer uma idiota.” – pág. 45/46.

“Estava tão perdida em pensamentos que levei um instante para notar a cara de Patrick. Eu estava dando comida para Will enquanto dizia algo para vovô, dobrando uma fatia de salmão defumado com os dedos e colocando-a na boca de Will. Aquela era uma parte tão automática do meu dia agora que a intimidade do gesto só me surpreendeu quando vi o choque no rosto de Patrick.” – pág. 159

A nota que eu dou para o livro:
3 – Gostei muito

Sobre a autora:

Jojo Moyes é escritora e jornalista. Foi correspondente do jornal The Independent por dez anos, de onde saiu para se dedicar integralmente à carreira de escritora. É autora de A última carta de amor, Como eu era antes de você, A garota que você deixou para trás e Um mais um, todos aclamados pela crítica. Como eu era antes de você vendeu cinco milhões de exemplares em todo o mundo, ocupou o topo da lista de mais vendidos em nove países e foi adaptado para o cinema com Sam Claflin (Jogos Vorazes) e Emilia Clarke (Game of Trones) nos papéis de Will e Lou. Jojo Moyes é uma das poucas autoras a ter ao mesmo tempo três livros na lista de mais vendidos do The New Yok Times. Ela mora em Essex com o marido e os três filhos.
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